(de dezembro/1978 a maio/1979)
Trechos de O guardador de Rebanhos citados no show:
Num meio dia de fim de primavera
Eu tive um sonho como uma fotografia.
Eu vi Jesus Cristo descer à terra(...)
Tinha fugido do céu...
Hoje vive em minha aldeia comigo
É uma criança bonita de riso e natural...
A mim ensinou-me tudo
Ele é a eterna criança, é o Deus que faltava
Ele é o divino que ri e que brinca
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro...
A criança nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim e a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelos caminhos que houver...
Rindo e gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena
A criança eterna acompanha-me sempre
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz nas orelhas
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa
Graves como convém a um Deus e a um poeta
Depois eu lhe conto histórias das coisas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível
Ri dos reis e dos que não são reis
E tem pena de ouvir falar das guerras e dos comércios
Depois ele adormece e eu deito-o
Levo-o no colo para dentro de casa
E deito-o despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos
Vira uns de pernas por ar
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono
Quando eu morrer, filhinho
Seja eu a criança, o mais pequeno
Pega-me tu no colo
E leva-me para dentro da tua casa
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama
E conta-me histórias, caso eu acorde
Para eu tornar a adormecer
E dá-me os sonhos teus para eu brincar.
Trechos de O guardador de Rebanhos citados no show:
Num meio dia de fim de primavera
Eu tive um sonho como uma fotografia.
Eu vi Jesus Cristo descer à terra(...)
Tinha fugido do céu...
Hoje vive em minha aldeia comigo
É uma criança bonita de riso e natural...
A mim ensinou-me tudo
Ele é a eterna criança, é o Deus que faltava
Ele é o divino que ri e que brinca
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro...
A criança nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim e a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelos caminhos que houver...
Rindo e gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena
A criança eterna acompanha-me sempre
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz nas orelhas
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa
Graves como convém a um Deus e a um poeta
Depois eu lhe conto histórias das coisas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível
Ri dos reis e dos que não são reis
E tem pena de ouvir falar das guerras e dos comércios
Depois ele adormece e eu deito-o
Levo-o no colo para dentro de casa
E deito-o despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos
Vira uns de pernas por ar
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono
Quando eu morrer, filhinho
Seja eu a criança, o mais pequeno
Pega-me tu no colo
E leva-me para dentro da tua casa
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama
E conta-me histórias, caso eu acorde
Para eu tornar a adormecer
E dá-me os sonhos teus para eu brincar.
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