10 de fevereiro de 2014

Após acertar show em Las Vegas, Roberto Carlos planeja apresentação na Itália

Empresário do cantor detalha planos para eventos internacionais e diz que passageiros vão a cruzeiro para ver o Rei, mas não cobram sua presença a bordo



Com show em Las Vegas programado para setembro, o cantor Roberto Carlos também tem planos de se apresentar na Itália em 2015, quando pretende lançar um CD especialmente para a turnê internacional.

Os novos projetos do Rei foram detalhados nesta segunda-feira (10) por seu empresário, Dody Sirena, a bordo do navio MSC Precioza, que realiza a viagem comemorativa de dez anos do Projeto Emoções em Alto Mar. Foi o sucesso do cruzeiro idealizado por Sirena que consolidou a marca Roberto Carlos como operadora de turismo, oferecendo pacotes de viagens atrelados a um show do artista.

Depois do Emoções em Jerusalém, em 2011, a produção de Roberto Carlos decidiu tentar fazer projetos internacionais semelhantes em todos os anos. Em 2012 a Itália já surgiu como destino em potencial, mas o cantor quis esperar um pouco para passar o “impacto” da apresentação no Oriente Médio. Depois, supersticioso, vetou que ela acontecesse em 2013. E em 2014 preferiu optar por Las Vegas, para que tivesse tempo de preparar um CD que coincidisse com a turnê na Itália.

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O plano, agora, é lançar o disco com canções em italiano no início de 2015 e, em julho ou setembro (dependendo do que for acordado em parceria com a TV Globo, que transmite as apresentações), levar pelo menos 1,5 mil fãs para ver o Rei nas cidades de Verona ou Taormina (Roma foi descartada pela dificuldade de fechar lugares públicos e de encontrar um espaço que não tenha algum “histórico negativo”, como mortes ou guerras, algo que Roberto não aceita).

A Itália foi escolhida pela importância na carreira do cantor, que nos anos 1960 venceu o Festival de San Remo. Seguindo a mesma linha, o destino seguinte deve ser um país de língua espanhola, como o México, onde Roberto também alcançou sucesso.

O cruzeiro

Sirena também indicou que o cruzeiro de 2015 deve ser em um navio da empresa MSC, que pela primeira vez abrigou o Emoções em Alto Mar. Ele não planeja nada de muito diferente para o ano que vem: “Quando o time está ganhando, só tem que continuar jogando bem”, brincou.

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O roteiro deve ser o mesmo, ainda que isso tenha pouca importância no caso do Emoções em Alto Mar. Segundo Sirena, os passageiros vão ao cruzeiro por causa do cantor, e o índice de desembarque nos pontos de parada (desta vez Búzios, Angra dos Reis e Ilha Bela), é pequeno. Também não há necessidade de convidar outros artistas: “As pessoas querem o Roberto”, disse.

Ao mesmo tempo, afirmou Sirena, não há pressão para que Roberto circule pelo navio e fique lado a lado com os passageiros, algo que ele temia quando criou o projeto, em 2003. “É um pouco como criança na Disney: tem tudo ali à disposição, não há cobrança de se estar toda hora com o Mickey”.

Ele também criticou a falta de estrutura e os altos preços dos portos brasileiros. “Se está tendo demanda, se há esse potencial, essa beleza? Onde estão os portos?”, questionou. “Tirando Santos, às vezes as condições de paradas em algumas cidades decepcionam. É tudo muito caro.”

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