18 de julho de 2009

15 músicas essenciais de Roberto Carlos

Um dos primeiros ídolos jovens do Brasil, Roberto Carlos comemora 50 anos de carreira em 2009. Sua voz foi ouvida publicamente pela primeira vez em uma manhã de domingo em outubro de 1950, em um programa de rádio em sua cidade natal, Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Mas foi quase uma década depois que ele começou a conquistar os ouvidos do público e da crítica, em canções que falavam principalmente sobre sentimentos.

Os temas românticos ficam ainda mais presentes nas composições do Rei nos anos 70. Assim como a religiosidade, outro assunto tratado com seriedade pelo cantor, a natureza também marca presença em sua obra. O protesto ecológico, por exemplo, ganha voz em "Amazônia", incluída no álbum de 1989 cuja capa mostra o artista usando uma pena nos cabelos.

Listamos aqui 15 músicas consideradas essenciais na obra de Roberto Carlos. A seleção não foi baseada em critérios técnicos, mas sim relacionadas a fatos marcantes da trajetória do Rei e ao alto teor de "groove" feito à base de teclados e guitarras até hoje inconfundíveis.

Confira os nomes das faixas e algumas curiosidades:

Parei na contramão (1963)
É a primeira composição de Roberto Carlos e Erasmo juntos e também a estreia do cantor no tema velocidade, assunto que seria bastante abordado em sua obra nos anos seguintes.

“É proibido fumar” (1964)
Faz parte do terceiro disco de Roberto Carlos, com o mesmo nome. Nessa época, o Rei passou a dirigir as próprias gravações, escolhendo os músicos que tocariam com ele.

“Quero que vá tudo pro inferno” (1965)
A música nasceu numa noite fria de junho de 1965, em Osasco, nos bastidores do cinema Rex, onde Roberto participaria de um show com outros artistas da música jovem da época.

“Namoradinha de um amigo meu” (1966)
Composta inicialmente para os Beatniks, banda de palco do programa "Jovem Guarda", a música foi prometida por Roberto Carlos para ser o primeiro single do grupo. No entanto, o empresário do cantor na época achou o tema provocador e decidiu incluir a faixa no nono álbum de Roberto.

“Se você pensa” (1968)
Na letra, Roberto diz: "Daqui pra frente, tudo vai ser diferente / você tem que aprender a ser gente / e o seu orgulho não vale nada". O desabafo dispensa apresentações.

“Não vou ficar” (1969)
Além de escrever suas próprias canções, o Rei também fez algumas versões que se tornaram muito famosas em sua voz. Esta é cortesia de Tim Maia, que foi seu companheiro no conjunto Os Sputniks no final dos anos 50.

“Todos estão surdos” (1971)
Composta em parceria com Erasmo Carlos, a música - regravada por Chico Science e a Nação Zumbi - encerra a fase rock-soul de Roberto. Aqui ele expõe ideias de religiosidade, tema que apareceria mais tarde em canções como "Jesus Cristo".

“Você não serve pra mim” (1967)
A composição é de Renato Barros, um dos fundadores do grupo Renato e seus Blue Caps, do qual Erasmo Carlos fez parte no início dos anos 60. A banda acompanhou Roberto Carlos nas gravações de “Splish splash” e “Parei na contramão”.

“Eu te amo, te amo, te amo” (1968)
"Cartas já não adiantam mais / quero ouvir a sua voz", diz a letra da música composta por Roberto em parceria com Erasmo Carlos. É considerada uma das maiores canções de amor da dupla.

“Como dois e dois” (1971)
Caetano Veloso, autor da canção, conheceu Roberto Carlos pessoalmente na época do exílio, quando morava fora do Brasil. De Roberto, Caê gravou "Debaixo dos caracois dos seus cabelos".

“As curvas da estrada de Santos” (1969)

Lançada em disco em 1969, a música foi interpretada por Elis Regina no Canecão em 1970. Erasmo Carlos foi conferir chorou de emoção. O fato marcou o fim da rivalidade entre artistas da Jovem Guarda e da chamada MPB.

“Sua estupidez” (1969)
Mais uma canção romântica assinada pela dupla Roberto e Erasmo Carlos, a música fez sucesso na voz de Gal Costa.

“Detalhes” (1971)
Verdadeiro clássico do cancioneiro de Roberto e Erasmo Carlos, a canção, reza a lenda, foi feita para Magda Fonseca, namorada de Roberto na época.

“As canções que você fez pra mim” (1968)
Incluída no repertório do álbum "O inimitável", a música foi inspirada em um caso do amigo e companheiro de banda Dedé, que fora dispensado pela namorada, a cantora Martinha. Segundo relatos, ela ficou sensibilizada, mas não voltou atrás.

“Amigo” (1977)
Canção feita por Roberto em homenagem ao parceiro Erasmo Carlos. A letra foi escrita na noite de aniversário do Rei e concluída num hotel em Los Angeles. A gravação marcou os 10 anos da retomada da amizade entre os dois músicos.


- Globo.com -

3 comentários:

  1. Oi Henry,
    Estou fazendo uma reportagem sobre os carros do Rei para o jornal O Globo e gostaria de usar uma foto que aparece em seu blog. Você poderia entrar em contato comigo, até esta segunda (20/07) pelo jason.oglobo.com.br ?
    Abraço,
    Jason

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  2. P.s.: Corrigindo: o e-mail é jason@oglobo.com.br

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  3. para o rei.
    porque ate agora voce nao fes, um final de ano com a banda rpm o paulo ricardo e cia, como vc fes com o trage a rigor com roger e cia, pois oeu tive e tenho, essa grande compaixao com essa banda

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