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Lígia
Antonio Carlos Jobim (versão com toques de Chico Buarque)
Eu nunca sonhei com você/ Nunca fui ao cinema/ Não gosto de samba/ Não vou à Ipanema/ Não gosto de chuva/ Nem gosto de sol
A vida dele era um mar asmo. Meio rabugento, não gosta de nada. Nunca pensou em viver até então. Ele estava apenas tocando a vida.
E quando eu te telefonei/ Desliguei, foi engano./ Seu nome eu não sei,/ Esqueci no piano as bobagens de amor/ Que eu iria dizer/ Lígia, Lígia.
Então quando ele se apaixonou o medo tomou conta dele. Ele tentou telefonar e dizer o que estava sentido para ela. Mas faltou coragem, e ele disse ser engano. Só para ouvir a voz e o nome dela. Ele foi então até seu piano para dizer em melodias tudo o queria falar.
Eu nunca quis tê-la ao meu lado/ Num fim de semana/ Um choop gelado em Copacabana/ Andar pela praia até o Leblon
Ele fala da 'rotina de fim de semana' dele. O sair pra tomar um choop num barzinho em Copacabana e depois fazer uma caminhada até o Leblon... Ele nunca pensou em ter alguém pra fazer isso com ele.
E quando eu me apaixonei/ Não passou de ilusão/ O seu nome eu rasguei/ Fiz um samba-canção/ Das mentiras de amor/ Que aprendi com você./ Lígia, Lígia.
Quando ele se apaixonou, ela transformou tudo em nada. Ele foi tomado pela ódio, e quis esquecer dela. Mais uma vez foi para a música tentar se apoiar nela, desabafando, falando de todas as ilusões e mentiras de tudo que ele passou e aprendeu com ela.
Você se aproxima de mim/ Com esses modos estranhos/ Eu digo que sim/ Mas seus olhos castanhos/ Me metem mais medo que um raio de sol
Essa é a parte que mais me encanta nessa música: Olhos castanhos. As músicas do mundo todo exaltam os olhos verdes ou azuis (visto "Aquellos Ojos Verdes"(N. Menendez; A. Utrera) e "Your Song"(Elton Jonh) pro exemplo). Lígia não. A beleza dos olhos castanhos é valorizada. (Os belos olhos que estão na abertura dessa coluna, não me deixam mentir.)
Ela ainda parece gostar dele por isso quando ela vem, ele esquece de tudo e diz sim pra esse amor... Mas os olhos castanhos ofuscam sua visão. Mais do que um raio de Sol.
E quando você me envolver em teus braços serenos/ Eu vou me render/Mas seus olhos morenos/ Me metem mais medo/ Que um raio de sol/ Lígia, Lígia.
O dia que ela quiser estar com ele mais uma vez, ele não vai se opor. Mas os olhos morenos (ou castanhos) o fazem ele tremer de medo. Mais do que de um raio de Sol.
A Próxima Música é: Como Vai Você
- Diego Bachini Lima é estudante, fã de Roberto Carlos (no Brasil) e Bee Gees (no exterior); colunista semanal do Blog Roberto Carlos Internacional, e já teve o prazer de cantar Lígia no final de um dos ensaios da peça "Um 'Tom' Na Literatura" que homenageava Tom Jobim, com o grande músico Victor Ludolf ao violão, e com Bernardo Dugin e Walknéia da Rocha ouvindo essa versão analisada hoje, em 2007.
Antonio Carlos Jobim (versão com toques de Chico Buarque)
Eu nunca sonhei com você/ Nunca fui ao cinema/ Não gosto de samba/ Não vou à Ipanema/ Não gosto de chuva/ Nem gosto de sol
A vida dele era um mar asmo. Meio rabugento, não gosta de nada. Nunca pensou em viver até então. Ele estava apenas tocando a vida.
E quando eu te telefonei/ Desliguei, foi engano./ Seu nome eu não sei,/ Esqueci no piano as bobagens de amor/ Que eu iria dizer/ Lígia, Lígia.
Então quando ele se apaixonou o medo tomou conta dele. Ele tentou telefonar e dizer o que estava sentido para ela. Mas faltou coragem, e ele disse ser engano. Só para ouvir a voz e o nome dela. Ele foi então até seu piano para dizer em melodias tudo o queria falar.
Eu nunca quis tê-la ao meu lado/ Num fim de semana/ Um choop gelado em Copacabana/ Andar pela praia até o Leblon
Ele fala da 'rotina de fim de semana' dele. O sair pra tomar um choop num barzinho em Copacabana e depois fazer uma caminhada até o Leblon... Ele nunca pensou em ter alguém pra fazer isso com ele.
E quando eu me apaixonei/ Não passou de ilusão/ O seu nome eu rasguei/ Fiz um samba-canção/ Das mentiras de amor/ Que aprendi com você./ Lígia, Lígia.
Quando ele se apaixonou, ela transformou tudo em nada. Ele foi tomado pela ódio, e quis esquecer dela. Mais uma vez foi para a música tentar se apoiar nela, desabafando, falando de todas as ilusões e mentiras de tudo que ele passou e aprendeu com ela.
Você se aproxima de mim/ Com esses modos estranhos/ Eu digo que sim/ Mas seus olhos castanhos/ Me metem mais medo que um raio de sol
Essa é a parte que mais me encanta nessa música: Olhos castanhos. As músicas do mundo todo exaltam os olhos verdes ou azuis (visto "Aquellos Ojos Verdes"(N. Menendez; A. Utrera) e "Your Song"(Elton Jonh) pro exemplo). Lígia não. A beleza dos olhos castanhos é valorizada. (Os belos olhos que estão na abertura dessa coluna, não me deixam mentir.)
Ela ainda parece gostar dele por isso quando ela vem, ele esquece de tudo e diz sim pra esse amor... Mas os olhos castanhos ofuscam sua visão. Mais do que um raio de Sol.
E quando você me envolver em teus braços serenos/ Eu vou me render/Mas seus olhos morenos/ Me metem mais medo/ Que um raio de sol/ Lígia, Lígia.
O dia que ela quiser estar com ele mais uma vez, ele não vai se opor. Mas os olhos morenos (ou castanhos) o fazem ele tremer de medo. Mais do que de um raio de Sol.
A Próxima Música é: Como Vai Você
- Diego Bachini Lima é estudante, fã de Roberto Carlos (no Brasil) e Bee Gees (no exterior); colunista semanal do Blog Roberto Carlos Internacional, e já teve o prazer de cantar Lígia no final de um dos ensaios da peça "Um 'Tom' Na Literatura" que homenageava Tom Jobim, com o grande músico Victor Ludolf ao violão, e com Bernardo Dugin e Walknéia da Rocha ouvindo essa versão analisada hoje, em 2007.
Parabéns pelo post!
ResponderExcluirAbraços robertocarlisticos
Ah! Aproveitei e votei no blogue.